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Precisamos Falar de Bugs e Débitos: Entendendo, Lidando e Prevenindo


A vida de quem trabalha com produtos digitais é permeada por desafios, e um dos mais comuns é lidar com bugs e débitos técnicos e funcionais. Embora possam parecer semelhantes, bugs e débitos têm naturezas distintas e exigem abordagens diferentes para resolução. Vamos entender essas diferenças, quanto tempo é indicado para investir na resolução desses problemas e como evitá-los.



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Bugs x Débitos Técnicos e Funcionais: Entendendo as Diferenças

  • Bugs: São erros ou falhas no código que causam comportamentos inesperados no sistema. Geralmente, eles aparecem devido a falhas no desenvolvimento, na integração ou em mudanças recentes. Bugs são mais evidentes, impactam diretamente a experiência do usuário e podem quebrar funcionalidades importantes.

  • Débitos Técnicos e Funcionais: São as “dívidas” que a equipe técnica assume ao fazer escolhas que priorizam a entrega rápida ou não resolvem problemas funcionais de maneira completa. Isso pode incluir atalhos no código, ausência de testes adequados, falta de uma arquitetura bem planejada ou funcionalidades entregues com lacunas. Débitos técnicos e funcionais afetam a capacidade de evolução do produto, tornando-o mais lento, menos eficiente ou mais difícil de manter a longo prazo.


Quanto Tempo Investir em Bugs e Débitos Técnicos e Funcionais?

É comum que uma porcentagem do tempo de desenvolvimento seja destinada a corrigir bugs e pagar débitos técnicos e funcionais. Uma recomendação é investir 20% a 30% do tempo total da equipe em correções e melhorias técnicas. Isso pode variar dependendo do estado do produto:

  • Se o tempo é menor que 20%: É possível que o produto esteja em uma fase mais estável ou que bugs e débitos estejam sendo negligenciados, o que pode acarretar problemas futuros.

  • Se o tempo é maior que 30%: É um sinal de alerta. Talvez a equipe esteja sofrendo com uma quantidade excessiva de bugs ou um débito técnico e funcional muito alto. Nesse caso, é importante avaliar os motivos para esses problemas e traçar um plano para resolvê-los.


Motivos Mais Comuns para Bugs e Débitos Técnicos e Funcionais

  1. Falta de Testes: Uma cobertura de testes insuficiente resulta em bugs inesperados no momento em que o produto é colocado em produção.

  2. Pressão por Entregas Rápidas: A necessidade de lançar funcionalidades rapidamente pode levar a decisões técnicas que geram débitos.

  3. Código Heróico: Quando apenas uma pessoa conhece profundamente o sistema, cria-se um gargalo e uma vulnerabilidade.

  4. Documentação Inadequada: Falta de documentação gera confusão e retrabalho, resultando em bugs futuros e maior débito técnico e funcional.

  5. Arquitetura Desatualizada: Não investir na atualização da arquitetura técnica do produto leva ao acúmulo de débitos técnicos e funcionais.


Principais Impactos de Bugs e Débitos Técnicos e Funcionais

  • Redução da Velocidade de Desenvolvimento: Conforme os débitos técnicos e funcionais se acumulam, torna-se mais difícil e demorado implementar novas funcionalidades. Cada nova linha de código pode se tornar um desafio devido à complexidade crescente do sistema.

  • Aumento dos Custos: Quanto mais tempo se passa sem resolver bugs e dívidas técnicas e funcionais, maiores são os custos envolvidos em mantê-los e corrigir seus impactos. Além disso, problemas não resolvidos podem gerar um aumento nas demandas de suporte ao cliente.

  • Experiência do Usuário Prejudicada: Bugs frequentes e funcionalidades que não atendem plenamente às necessidades do usuário podem levar a uma má experiência, afetando diretamente a satisfação e a retenção do cliente.

  • Dificuldade em Escalar o Produto: Débitos técnicos e funcionais dificultam a escalabilidade do produto, limitando a capacidade de atender a um número maior de usuários ou integrar novas funcionalidades.

  • Perda de Credibilidade: A recorrência de bugs e problemas técnicos pode prejudicar a confiança dos clientes no produto, afetando a reputação da empresa e dificultando a atração de novos usuários.


Como Evitar Bugs e Débitos Técnicos e Funcionais?

  1. Estabeleça Processos de Qualidade: Inclua revisões de código, testes automatizados e testes de aceitação em todas as entregas.

  2. Planejamento de Débitos Técnicos e Funcionais: Inclua no roadmap espaço para corrigir débitos técnicos e melhorias contínuas.

  3. Adote Refatorações Periódicas: Realizar pequenas refatorações regulares ajuda a manter a saúde do código.

  4. Documentação Viva: Mantenha a documentação atualizada, incluindo decisões técnicas, arquitetura e detalhes funcionais.

  5. Treinamento e Boas Práticas: Eduque a equipe sobre boas práticas de desenvolvimento para prevenir a criação de débitos técnicos e funcionais.


Desafios ao Lidar com Bugs e Débitos Técnicos e Funcionais

  • Pressão por Novas Funcionalidades: Muitas vezes, corrigir bugs e débitos é visto como secundário diante da pressão por novas entregas, mas negligenciar essas questões pode prejudicar a experiência do usuário e a escalabilidade do produto.

  • Priorizar o Que Resolver Primeiro: Identificar os bugs e débitos que têm maior impacto no negócio e priorizá-los é um grande desafio.

  • Cultura da Qualidade: Nem todas as empresas têm uma cultura que valoriza a qualidade técnica e funcional, o que pode dificultar a alocação de tempo e recursos para lidar com esses problemas.


Dicas para Gerenciar Bugs e Débitos Técnicos e Funcionais

  1. Monitore os Números do Suporte: Acompanhe as métricas de suporte para evidenciar o tamanho da dívida técnica e funcional e as dificuldades dos usuários.

  2. Dê Publicidade aos Débitos: Comunique os débitos e bugs com clareza, mostrando como eles impactam os resultados do negócio.

  3. Reserve Tempo Regularmente: Alocar tempo em sprints para resolver bugs e pagar débitos técnicos e funcionais é crucial. Não deixe isso apenas como um plano para "quando sobrar tempo".

  4. Adote um Ciclo de Feedback: Mantenha um ciclo contínuo de feedback com clientes e stakeholders para entender quais problemas são prioritários.

  5. Alinhe Metas da Equipe: Certifique-se de que o time de desenvolvimento esteja comprometido em entregar valor sustentável, não apenas funcionalidades rápidas.


Lidar com bugs e débitos técnicos e funcionais é um trabalho constante e inevitável para qualquer equipe de desenvolvimento. No entanto, com um planejamento cuidadoso e a adoção de boas práticas, é possível controlar esses problemas e manter a qualidade do produto em alta. O segredo está em encontrar o equilíbrio entre inovar e evoluir o produto e investir em sua manutenção e melhoria contínua.

 
 
 

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